Acaba de ser publicada uma nova obra sobre Literatura Infantil e Leitores. Da Teoria às Práticas.
Esta é a 2ª edição amplamente revista e actualizada, encontrando-se com preço de promoção, com 5% de desconto.
A obra fornece sugestões relevantes para formar leitores a partir de bons textos de literatura infantil.
26 dezembro, 2014
17 dezembro, 2012
30 novembro, 2012
18 junho, 2012
22 maio, 2012
Da Poesia ao Desenvolvimento da Competência Literária: Propostas Metodológicas e Didáticas para o Ensino-Aprendizagem da Língua Portuguesa nos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
Realizam-se no próximo dia 24 de maio de 2012, pelas 10:00 horas, no Anfiteatro do Instituto de Educação, Campus de Gualtar (Universidade do Minho), as Provas de Doutoramento em Estudos da Criança, Especialidade de Literatura para a Infância, requeridas por Isabel Maria Pinto do Souto e Melo.
Composição do Júri:
Presidente: Reitor da Universidade do Minho
Vogais: Doutor Fernando José Fraga de Azevedo, Professor Associado com Agregação do Instituto de Educação da Universidade do Minho (Orientador);
Doutor Armindo Teixeira Mesquita, Professor Associado da Escola de Ciências Humanas e Socias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Doutor José António Brandão Soares de Carvalho, Professor Associado do Instituto de Educação da Universidade do Minho;
Doutora Ângela Coelho Paiva Balça, Professora Auxiliar do Departamento de Pedagogia e Educação da Universidade de Évora;
Doutora Sara Duarte Reis da Silva, Professora Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho.
Convida-se a Comunidade Académica a assistir às provas.
Etiquetas:
literatura infantil,
poesia
13 abril, 2012
Nova obra publicada
Acaba de ser publicada em Portugal, com distribuição também no Brasil, a obra Géneros Textuais e Práticas Educativas. Trata-se de um volume, que resulta de uma parceria de pesquisa estabelecida com um grupo de investigadores brasileiros, liderados pela Profª Renata Junqueira de Souza.
O volume, no âmbito da coleção Literacias (Editora Lidel), apresenta uma série de propostas didáticas para trabalhar diversos géneros textuais em contexto pedagógico. Os temas são os seguintes:
- Leitura compartilhada
- Dilemas didáticos sobre as ações de ensinar a ler
- Literatura infantil e hora do conto
- Leitura da fábula
- O movimento da escola moderna e o ensino da literatura no 1ºCEB
- O conto na escola
- Leitura literária na escola
- Poesia e formação de leitores
- Horizontes da escrita
- Produção de texto.
Etiquetas:
1ºciclo,
educação literária,
Ensino Básico,
Língua Portuguesa,
prazer da leitura
28 março, 2012
A história desenrola-se à volta de um pequeno elefante cor-de-rosa, e começa com "era uma vez" como convém a todas as histórias...
O elefante era cor-de-rosa e toda a linguagem semiótica do texto e da imagem giram à volta desta cor dos mundos encantados, dos mundos "cor-de-rosa", onde o elefantezinho vivia a sua vida que era também cor-de-rosa, "entre pássaros azuis e manhãs de cristal...(...)". As próprias páginas rosa e largas do texto abrem o mundo à imaginação pictórica, onde cada um poderia pintar espacialmente esse mundo, como muito bem entendesse.
Era um mundo de danças e sem sofrimento, onde o tempo não podia medir-se e onde as flores (...) pareciam rir e os pássaros prolongavam, no seu canto, o eco de tanta felicidade". Ah, as flores, essas eram brancas, simbolicamente puras e ingénuas, como era todo aquele mundo de ilusão subtil.
Contudo, como na vida real, estes mundos de felicidade permanente nunca existem, tal como não existem elefantes cor-de-rosa ... Assim, o elefantezinho tem que dar simbolicamente um salto para a frente, para o desconhecido, e parte na cauda de um planeta à exploração do espaço.
Onde poderá viver? O que poderá fazer? O mundo como ele conhecia morreu, ele estava sozinho! Restava-lhe a nossa TERRA, a nossa realidade vulgar, onde os elefantes são presos "(...) dentro de jaulas, que são uma espécie de gaiolas".
A fuga à realidade parece impossível no mundo empírico-histórico factual mas, até nesse, a mensagem de esperança vem daqueles cuja aceitação da alteridade, do outro, é mais fácil de ser conseguida.
As crianças, com a sua inocência e fantasia, aceitam até a mais inverosímil cor do pequeno elefante e é lá, na sua imaginação, que ele escolhe viver para sempre!
O elefante era cor-de-rosa e toda a linguagem semiótica do texto e da imagem giram à volta desta cor dos mundos encantados, dos mundos "cor-de-rosa", onde o elefantezinho vivia a sua vida que era também cor-de-rosa, "entre pássaros azuis e manhãs de cristal...(...)". As próprias páginas rosa e largas do texto abrem o mundo à imaginação pictórica, onde cada um poderia pintar espacialmente esse mundo, como muito bem entendesse.
Era um mundo de danças e sem sofrimento, onde o tempo não podia medir-se e onde as flores (...) pareciam rir e os pássaros prolongavam, no seu canto, o eco de tanta felicidade". Ah, as flores, essas eram brancas, simbolicamente puras e ingénuas, como era todo aquele mundo de ilusão subtil.
Contudo, como na vida real, estes mundos de felicidade permanente nunca existem, tal como não existem elefantes cor-de-rosa ... Assim, o elefantezinho tem que dar simbolicamente um salto para a frente, para o desconhecido, e parte na cauda de um planeta à exploração do espaço.
Onde poderá viver? O que poderá fazer? O mundo como ele conhecia morreu, ele estava sozinho! Restava-lhe a nossa TERRA, a nossa realidade vulgar, onde os elefantes são presos "(...) dentro de jaulas, que são uma espécie de gaiolas".
A fuga à realidade parece impossível no mundo empírico-histórico factual mas, até nesse, a mensagem de esperança vem daqueles cuja aceitação da alteridade, do outro, é mais fácil de ser conseguida.
As crianças, com a sua inocência e fantasia, aceitam até a mais inverosímil cor do pequeno elefante e é lá, na sua imaginação, que ele escolhe viver para sempre!
Autor-Luísa Dacosta
Ilustrador - Armando Alves
Editora - ASA
Etiquetas:
Alteridade,
lliteratura infantil,
simbolismo
Subscrever:
Mensagens (Atom)