A Criatura Medonha – Novos Contos da Mata dos Medos, uma leitura de reverência e de reconciliação
Texto: Álvaro Magalhães
Ilustração: Cristina Valadas
(2007; 1ª ed. Texto Editores)
Texto: Álvaro Magalhães
Ilustração: Cristina Valadas
(2007; 1ª ed. Texto Editores)
ISBN: 978-972-47-3686-0
ACONSELHADO a todos os que querem participar da verdadeira literatura para crianças e jovens
A propósito do 1º Congresso Internacional em Estudos daCriança: Infâncias Possíveis, Mundos Reais, que termina hoje, surgiu-me, e a propósito de uma simpática colega, que seria importante divulgar também no nosso blogue um texto que já foi publicado no jornal O Primeiro de Janeiro, no dossier "Das Artes, Das Letras. Afinal, é nossa obrigação divulgar sempre e cada vez mais o que de tão bom se faz para as crianças e jovens. E adultos também!
A Criatura Medonha – Novos Contos da Mata dos Medos (2007, Texto Editores) é mais uma belíssima narrativa «simples (sem ser pobre) que trata de uma recuperação da beleza do insignificante e do banal», como o afirmou recentemente o autor numa entrevista ao Jornal de Notícias, conduzida por Agostinho Santos.
De braço dado com o singelo, somos levados por uma espécie de torpor, em tudo semelhante a um estado de enleio que nos sugere, o que Gilbert Bosetti (Cf., 1987) refere como um retorno à infância do indivíduo e, por conseguinte, da própria Humanidade. O arquétipo da infância pura, contemplado nos vários diálogos levados a cabo pelo Ouriço, que não abdica de «ouriçar de barriga para o ar», mas desta vez a rimar porque é uma coisa que acontece em «dias extraordinários»; pelo Coelho que continua a recear o dia em que o mar poderá engolir a Mata dos Medos pois, e como ele bem afirma: «– Isto já não é como outrora» (Magalhães, 2007:8); pela Toupeira, desta vez menos preocupada em cavar túneis devido à queda de uma pinha que lhe acertou prontamente na cabeça e lhe apagou parte das memórias, inclusive, o significado de palavras como «outrora»; pelo Chapim, companheiro titular das preocupações e da vontade de trabalhar; pelo Caracol que continua a querer viajar seja «para Onde for» «seja lá onde for» (2007:17) mesmo depois de ter visto o mar, remete o leitor para um diálogo universal cuja transversalidade é assumida por todos os seres.
Talvez por isso o desejo de satisfação e bem-estar que sentimos ao entrarmos, de novo, no recanto daquele pedaço de terra nos permita, sem qualquer esforço, aceder à própria temática da união cósmica através da apreensão da imagem da reconciliação universal entre o Eu individual e pessoal, o Eu colectivo e social, e o mundo ao qual pertencem. Imbuída numa teia de significados alheios ao que de mais belo possa haver, esta é uma das imagens que se vê, quantas vezes, contraída nas malhas apertadas de uma consciencialização forçada, logo, ausente do verdadeiro sentido da metamorfose reflectida e da reconciliação desejada entre o mundo animal, humano e até vegetal.
O amor pelo belo, e o culto pelo rigor estilístico-formal de palavras sabiamente alinhadas num contínuo reajustamento do exercício literário, onde a ambiguidade semântica permite uma polifonia constante, levam-me à redundância no que diz respeito à obra de Álvaro Magalhães. Vejo-me, pois, e de forma aprazível (entenda-se), obrigada a tecer novos elogios ao autor que sempre soube indicar-nos o caminho «para a Ilha do Tesouro (…) seja ela onde for» (Magalhães, 2005. 21), fazendo da sua arte uma nova arte na arte de encantar. A tónica dominante, à qual o autor já nos habituou, espraia-se, mais uma vez, em todas as páginas desta deliciosa narrativa e deparamo-nos – não direi surpreendidos, mas antes agradecidos – com a capacidade de deslumbramento que A. M. causa no uso da palavra registada com dedicação. Ousarei, contudo, reconhecer nesta obra relativamente à obra inaugural Contos da Mata dos Medos (2003; Assírio & Alvim), um tom ainda mais afeito ao pueril e ao plácido. E, o namoro com esta obra (de continuidade, se assim lhe podemos chamar), igualmente ilustrada pelas mãos cuidadosas de Cristina Valadas, está, deste modo, assegurado, prevendo-se uma relação duradoura entre os leitores da descoberta (como gosto de os apelidar) e a obra em si.
Ora, parece-me ser este o momento para afirmar que, depois de alargadas as malhas, elevavam-se vozes de união, num apelo claro, ao sentido crítico do dever cívico, da responsabilização e da esperança. Ausente de quaisquer pretensões demagógicas, A Criatura Medonha – Novos Contos da Mata dos Medos, tal como a sua antecessora, propõe, num tom absolutamente onírico, uma recriação do mundo, construída à luz da imagem de um espaço geograficamente mítico – relembre-se, a propósito, a geografia mítica e o espaço de Centro de Mircea Eliade que sustentam a imagem arquetípica da criação perfeita (Eliade, 200:24-37) –, onde o dia a dia destes animais, puros na alma, engenhosos na permuta e fortes nas decisões, se faz através de uma aposta certeira no verdadeiro sentido da Vida: o da interiorização e resolução dos conflitos na demanda de um sentido colectivo, portador de valores como o da liberdade, da identidade e da alteridade. Então, certo será também afirmar que, mais uma vez, reconhecemos em A.M. a preocupação sentida em abordar as atitudes sociais de carácter colectivo, como as do desrespeito, do descomprometimento, e da desmistificação do Homem face à pureza fascinante do ser animal.
De braço dado com o singelo, somos levados por uma espécie de torpor, em tudo semelhante a um estado de enleio que nos sugere, o que Gilbert Bosetti (Cf., 1987) refere como um retorno à infância do indivíduo e, por conseguinte, da própria Humanidade. O arquétipo da infância pura, contemplado nos vários diálogos levados a cabo pelo Ouriço, que não abdica de «ouriçar de barriga para o ar», mas desta vez a rimar porque é uma coisa que acontece em «dias extraordinários»; pelo Coelho que continua a recear o dia em que o mar poderá engolir a Mata dos Medos pois, e como ele bem afirma: «– Isto já não é como outrora» (Magalhães, 2007:8); pela Toupeira, desta vez menos preocupada em cavar túneis devido à queda de uma pinha que lhe acertou prontamente na cabeça e lhe apagou parte das memórias, inclusive, o significado de palavras como «outrora»; pelo Chapim, companheiro titular das preocupações e da vontade de trabalhar; pelo Caracol que continua a querer viajar seja «para Onde for» «seja lá onde for» (2007:17) mesmo depois de ter visto o mar, remete o leitor para um diálogo universal cuja transversalidade é assumida por todos os seres.
Talvez por isso o desejo de satisfação e bem-estar que sentimos ao entrarmos, de novo, no recanto daquele pedaço de terra nos permita, sem qualquer esforço, aceder à própria temática da união cósmica através da apreensão da imagem da reconciliação universal entre o Eu individual e pessoal, o Eu colectivo e social, e o mundo ao qual pertencem. Imbuída numa teia de significados alheios ao que de mais belo possa haver, esta é uma das imagens que se vê, quantas vezes, contraída nas malhas apertadas de uma consciencialização forçada, logo, ausente do verdadeiro sentido da metamorfose reflectida e da reconciliação desejada entre o mundo animal, humano e até vegetal.
O amor pelo belo, e o culto pelo rigor estilístico-formal de palavras sabiamente alinhadas num contínuo reajustamento do exercício literário, onde a ambiguidade semântica permite uma polifonia constante, levam-me à redundância no que diz respeito à obra de Álvaro Magalhães. Vejo-me, pois, e de forma aprazível (entenda-se), obrigada a tecer novos elogios ao autor que sempre soube indicar-nos o caminho «para a Ilha do Tesouro (…) seja ela onde for» (Magalhães, 2005. 21), fazendo da sua arte uma nova arte na arte de encantar. A tónica dominante, à qual o autor já nos habituou, espraia-se, mais uma vez, em todas as páginas desta deliciosa narrativa e deparamo-nos – não direi surpreendidos, mas antes agradecidos – com a capacidade de deslumbramento que A. M. causa no uso da palavra registada com dedicação. Ousarei, contudo, reconhecer nesta obra relativamente à obra inaugural Contos da Mata dos Medos (2003; Assírio & Alvim), um tom ainda mais afeito ao pueril e ao plácido. E, o namoro com esta obra (de continuidade, se assim lhe podemos chamar), igualmente ilustrada pelas mãos cuidadosas de Cristina Valadas, está, deste modo, assegurado, prevendo-se uma relação duradoura entre os leitores da descoberta (como gosto de os apelidar) e a obra em si.
Ora, parece-me ser este o momento para afirmar que, depois de alargadas as malhas, elevavam-se vozes de união, num apelo claro, ao sentido crítico do dever cívico, da responsabilização e da esperança. Ausente de quaisquer pretensões demagógicas, A Criatura Medonha – Novos Contos da Mata dos Medos, tal como a sua antecessora, propõe, num tom absolutamente onírico, uma recriação do mundo, construída à luz da imagem de um espaço geograficamente mítico – relembre-se, a propósito, a geografia mítica e o espaço de Centro de Mircea Eliade que sustentam a imagem arquetípica da criação perfeita (Eliade, 200:24-37) –, onde o dia a dia destes animais, puros na alma, engenhosos na permuta e fortes nas decisões, se faz através de uma aposta certeira no verdadeiro sentido da Vida: o da interiorização e resolução dos conflitos na demanda de um sentido colectivo, portador de valores como o da liberdade, da identidade e da alteridade. Então, certo será também afirmar que, mais uma vez, reconhecemos em A.M. a preocupação sentida em abordar as atitudes sociais de carácter colectivo, como as do desrespeito, do descomprometimento, e da desmistificação do Homem face à pureza fascinante do ser animal.
Se, e como já o referi num texto a propósito de Contos da Mata dos Medos, em A Criatura Medonha – Novos Contos da Mata dos Medos as personagens, criadas à moda dos contos tradicionais para crianças, continuam a primar por «uma constante busca identitária, onde os valores que defendem (…) têm um reflexo absolutamente positivo sobre o seu habitat natural» (Silva:2007), o convívio consciencioso, solidamente alicerçado nos sentidos da partilha, dos deveres/direitos, é a força axiológica desta narrativa. A reivindicação ao sonho e à posse do belo surge-nos impulsionada pela imagem do livre arbítrio, objecto da constante demanda do Homem que não se quer desintegrar de um espaço cosmogónico como, por exemplo, o da Mata dos Medos, onde a ideia da desumanização e da desintegração não pode coabitar com as pretensões dos animais da mata que usam de um contínuo relacionamento simbiótico com os seus semelhante e o espaço que integram.
A nota valorativa desta segunda obra, em consonância com a anterior, acresce, por um lado, de um sentido ainda mais aprofundado ao nível de uma leitura epicurista, onde até a presença dos conflitos é solucionada de uma forma colectiva e pensada para a reposição da ordem cósmica; por outro, de um inconfundível trabalho sobre a linguagem poética, marcada pelos típicos e autorais neologismos e brincadeiras sonoras que surgem na musicalidade das frases ditas para rimar quando o dia é «um dia extraordinário.» É, ainda, junto ao «Pinheiro das Ideias Brilhantes» que se imortaliza a recriação da própria harmonia do grupo na luta contra as adversidades vindas do exterior caótico.
Facilmente comparável à imagem mítica do Jardim e/ou da Ilha, como espaços edificados na pretensão do estado puro das coisas, a Mata dos Medos, especialmente o «Largo do Pinheiro Alto», onde cresceu o «Pinheiro das Ideias Brilhantes», efectiva as ideias da ordem e do «Cosmos Perfeito» (Eliade, 2001:43). As imagens da ancestralidade do homem mítico e da «Árvore Cósmica», referidas por Eliade (1999:55), reforçam a simbólica do espaço sagrado ao qual se conectam outras imagens arquetípicas, tais como as do nascimento ou (re)nascimento e da reconciliação com a própria natureza. Ora, o «Pinheiro das Ideias Brilhantes», deixa perceber o estado de maturação próprio ao acto de nascer e/ou renascer que se constrói pelo desejo mimético do Homem perante a imagem da união, que é a imagem ideal com a qual ele se quer identificar. Tal desejo de aproximação identitária permite entrever, aqui, o narcisismo cósmico de que fala Bachelard (1998:190), através do qual é realçada a dialéctica da imensidão e da profundidade, engrandecida pelo momento da contemplação que coloca o indivíduo em harmonia com o seu circundante, afastando-o do seu narcisismo individual de eremita, quantas vezes, dissocial.
Muitas são as ideias que constroem o fundamento desta segunda obra, criada à medida do essencial, e muito mais haveria a contar sobre estas personagens absolutamente admiráveis porque insubordináveis. Contudo, e para terminar, chamo à presença a última parte da narrativa que, por si só, dispensa qualquer tipo de asserção. Oiçam, pois
Facilmente comparável à imagem mítica do Jardim e/ou da Ilha, como espaços edificados na pretensão do estado puro das coisas, a Mata dos Medos, especialmente o «Largo do Pinheiro Alto», onde cresceu o «Pinheiro das Ideias Brilhantes», efectiva as ideias da ordem e do «Cosmos Perfeito» (Eliade, 2001:43). As imagens da ancestralidade do homem mítico e da «Árvore Cósmica», referidas por Eliade (1999:55), reforçam a simbólica do espaço sagrado ao qual se conectam outras imagens arquetípicas, tais como as do nascimento ou (re)nascimento e da reconciliação com a própria natureza. Ora, o «Pinheiro das Ideias Brilhantes», deixa perceber o estado de maturação próprio ao acto de nascer e/ou renascer que se constrói pelo desejo mimético do Homem perante a imagem da união, que é a imagem ideal com a qual ele se quer identificar. Tal desejo de aproximação identitária permite entrever, aqui, o narcisismo cósmico de que fala Bachelard (1998:190), através do qual é realçada a dialéctica da imensidão e da profundidade, engrandecida pelo momento da contemplação que coloca o indivíduo em harmonia com o seu circundante, afastando-o do seu narcisismo individual de eremita, quantas vezes, dissocial.
Muitas são as ideias que constroem o fundamento desta segunda obra, criada à medida do essencial, e muito mais haveria a contar sobre estas personagens absolutamente admiráveis porque insubordináveis. Contudo, e para terminar, chamo à presença a última parte da narrativa que, por si só, dispensa qualquer tipo de asserção. Oiçam, pois
«– Hoje é um dia extraordinário para o Largo do Pinheiro Alto – repetiu o Coelho ainda mais alto. E continuou (…). Enquanto o Coelho discursava, os seus ouvintes foram fechando os olhos, um a um. Estava um calorzinho muito agradável e eles deixaram de ouvir o discurso e começaram a pensar em coisas cheias de calor.
Num instante, adormeceram. (…) O próprio Coelho adormeceu a meio do discurso, sem dar por nada, e ficou a ressonar encostado à primeira pedra que também era a última do muro que também era um dique e uma barricada. E uma calma extraordinária caiu sobre o Largo do Pinheiro Alto, algures no coração da Mata dos Medos» (Magalhães, 2007:63).
Referência bibliográfica:
BACHELARD, Gaston (1998). La poétique de l´espace. Paris: PUF. [1ª Edição: 1957];
BOSETTI, Gilbert (1987). Le Mythe de l’Enfance. Grenoble: Editons Littéraires et Linguistiques de l'Université de Grenoble;
ELIADE, Mircea (1999). La nostalgie des origines. Paris: Gallimard. [1ª Edição : 1971];
(2001). Le mythe de l´éternel retour. Paris: Gallimard. [1ª Edição: 1949];
MAGALHÃES, Álvaro (2005). O Brincador. Porto: Edições ASA;
SANTOS, Agostinho dos (2007). «Palavras que erguem mundos». [em linha], [consultado em 8 Out. 2007], disponível em http://jn.sapo.pt/2007/10/08/cultura/palavras_erguem_mundos.html;
SILVA, Gisela. «Contos da Mata dos Medos ou a Essência do Pueril». In Dossier Cultura. Braga: Diário do Minho, p. VII, 11 de Julho de 07.
Num instante, adormeceram. (…) O próprio Coelho adormeceu a meio do discurso, sem dar por nada, e ficou a ressonar encostado à primeira pedra que também era a última do muro que também era um dique e uma barricada. E uma calma extraordinária caiu sobre o Largo do Pinheiro Alto, algures no coração da Mata dos Medos» (Magalhães, 2007:63).
Referência bibliográfica:
BACHELARD, Gaston (1998). La poétique de l´espace. Paris: PUF. [1ª Edição: 1957];
BOSETTI, Gilbert (1987). Le Mythe de l’Enfance. Grenoble: Editons Littéraires et Linguistiques de l'Université de Grenoble;
ELIADE, Mircea (1999). La nostalgie des origines. Paris: Gallimard. [1ª Edição : 1971];
(2001). Le mythe de l´éternel retour. Paris: Gallimard. [1ª Edição: 1949];
MAGALHÃES, Álvaro (2005). O Brincador. Porto: Edições ASA;
SANTOS, Agostinho dos (2007). «Palavras que erguem mundos». [em linha], [consultado em 8 Out. 2007], disponível em http://jn.sapo.pt/2007/10/08/cultura/palavras_erguem_mundos.html;
SILVA, Gisela. «Contos da Mata dos Medos ou a Essência do Pueril». In Dossier Cultura. Braga: Diário do Minho, p. VII, 11 de Julho de 07.
4 comentários:
Eu penso que o ambiente da Mata dos Medos está tranquilo devido à excelência da tua reflexão. Profunda e vasta, científica e humana faz emergir a poeticidade do teu modo de ver o mundo e acrescenta ao texto os olhares necessários com que se chancela o que de bom se faz no bosque literário.
Como sabes,de nada vale uma reflexão, por satisfatória que seja, se o produto não é semente já germinada. Confesso que agradeço a todas as forças da natureza a sorte que ambas temos de poder ler o que de verdadeiro e essencial há no neste vasto bosque literário.
Obrigada amiga pelo teu carinho e a tua força.
a educaçao das crianzas e fundamental para o futuro de un pais,os libros, as escolas, a educaçao da familia y o ambiente e fundamental para o desenvolvimento psicoloxico y emocional da persoa. Observase un certo paralelismo entre estas duas mestres.A reflexao, profunda, humana, faz emerger a poeticidade, eu engaderia, cando o cerebro non pon pedras, o corazon livre voa con asas de aire en busca da felicidade mental que da o equilibrio das pasion. Notase no escrito a bela relacion entre estas duas mestras, obrigada? pelo teu carinho e atua força di a amiga Guisela, Mater et magristra, un grato reconocemento a os mestres po la lavoura realizada
Obrigada a esta "voz" tão simpática que partilha deste mundo mágico que se faz sobretudo de sentidos. É muito bom saber que todos nos preocupamos com o que devemos dar às crianças e aos jovens. A amizade e todos os momentos de partilha no trabalho da escrita e da reflexão são, sem dúvida, uma mão cheia de verdades. E esta amizade, que vai muito além dos momentos de trabalho, é serena na certeza do realizado.
Um abraço,
Gisela.
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