A fruição do texto literário, pelo simples prazer de ler (Proust, 1998: 21), e/ou a consulta de obras de referência, por estudantes, investigadores e curiosos (Eco, 2002: 31), com o intuito de aumentarem os seus conhecimentos, nas mais diversas áreas, remetem os leitores para a biblioteca.
Este espaço foi, até meados do século XX, um repositório de livros, unicamente, em suporte papel, apelidando Jorge Luis Borges, de um modo afectivo, A Biblioteca de Babel.
Na década de 50 e 60, do século passado, o Mundo assistiu à corrida desenfreada dos EUA e da ex-URSS, pela conquista do espaço (Martins, 2007: 7), o que originou um rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, surgindo, entre outros, o computador, o videogravador, a cassete vídeo, a cassete áudio, que, no início, tinha um uso militar e científico restrito, após o qual houve uma democratização, a que a sociedade civil teve acesso.
Do ponto de vista pedagógico, a escola viu uma oportunidade de usar esses recursos, pois eram mais aliciantes, potenciando a utilização da imagem e do som, em contexto educativo. Foi o que sucedeu em Portugal quando foi criado, em 1964, o Instituto de Meios Audiovisuais de Ensino, e da Telescola (Carvalho, 2008: 803), que visavam “a elevação cultural da população”.
No que concerne à biblioteca, a informação podia ser guardada em novos suportes (cassete vídeo e áudio), evoluindo, actualmente para o DVD, CD áudio, CD-Rom, assim como o uso da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Estavam lançadas as bases de um novo conceito de biblioteca, um centro de recursos multimédia de livre acesso, destinado à consulta e produção de documentos em diferentes suportes.
Este espaço foi, até meados do século XX, um repositório de livros, unicamente, em suporte papel, apelidando Jorge Luis Borges, de um modo afectivo, A Biblioteca de Babel.
Na década de 50 e 60, do século passado, o Mundo assistiu à corrida desenfreada dos EUA e da ex-URSS, pela conquista do espaço (Martins, 2007: 7), o que originou um rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, surgindo, entre outros, o computador, o videogravador, a cassete vídeo, a cassete áudio, que, no início, tinha um uso militar e científico restrito, após o qual houve uma democratização, a que a sociedade civil teve acesso.
Do ponto de vista pedagógico, a escola viu uma oportunidade de usar esses recursos, pois eram mais aliciantes, potenciando a utilização da imagem e do som, em contexto educativo. Foi o que sucedeu em Portugal quando foi criado, em 1964, o Instituto de Meios Audiovisuais de Ensino, e da Telescola (Carvalho, 2008: 803), que visavam “a elevação cultural da população”.
No que concerne à biblioteca, a informação podia ser guardada em novos suportes (cassete vídeo e áudio), evoluindo, actualmente para o DVD, CD áudio, CD-Rom, assim como o uso da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
Estavam lançadas as bases de um novo conceito de biblioteca, um centro de recursos multimédia de livre acesso, destinado à consulta e produção de documentos em diferentes suportes.
Com origem nos Estados Unidos da América, nos anos 60, este modelo disseminou-se por países europeus como a Inglaterra, Bélgica e França que o implementaram nas escolas, tendo chegado ao nosso país na década de 80 com os Centros de Apoio Pedagógico (CAP) e o Programa Interministerial de Promoção do Sucesso Educativo (PIPSE).
Deste modo, a leitura múltipla que a sociedade da informação privilegia, reflecte, também, a leitura do mundo (Gonnet, 2007: 37), promovendo uma pedagogia da integração dos saberes.
Em Portugal, na década de 90, o conceito de Biblioteca Escolar evolui para o de Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE), com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares, desde 1997, assistindo à implementação destes espaços ecléticos nas escolas do ensino básico e secundário, de modo que a comunidade educativa, em particular os alunos, tenham acesso à literatura e à pesquisa de informação.
Neste contexto, fomenta-se a animação e promoção da leitura de potencial recepção infanto-juvenil, através da instituição de Clubes de Leitura, junto dos alunos, utilizando blogs, para divulgação de material escrito e plástico e de opiniões sobre literatura, organizando feiras do livro, exposições, concursos literários, convidando escritores, como forma de dinamizar a BE/CRE.
O objectivo derradeiro é criar hábitos leitores nos jovens, fazendo da leitura um acto de prazer gratuito, onde o contacto estético com diversos textos e géneros literários os conduza ao sonho, à imaginação (Steiner, 2007: 46), promovendo a criatividade nas suas práticas educativas, a competência literária e a literacia.
Referências bibliográficas:
ECO, Umberto (2002). A biblioteca. Lisboa: Difel.
GONNET, Jacques (2007). Educação para os Media. As controvérsias fecundas. Porto: Porto Editora.
MARTINS, Jorge (2007). Bibliotecas Escolares/ Centros de Recursos Educativos: cânones e promoção da competência literária. Braga: Universidade do Minho.
PROUST, Marcel (2008). Sobre a leitura. Lisboa: Vega.
CARVALHO, Rómulo de (2008). História do ensino em Portugal. Desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
STEINER, George (2007). O silêncio dos livros. Lisboa: Gradiva.
Deste modo, a leitura múltipla que a sociedade da informação privilegia, reflecte, também, a leitura do mundo (Gonnet, 2007: 37), promovendo uma pedagogia da integração dos saberes.
Em Portugal, na década de 90, o conceito de Biblioteca Escolar evolui para o de Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE), com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares, desde 1997, assistindo à implementação destes espaços ecléticos nas escolas do ensino básico e secundário, de modo que a comunidade educativa, em particular os alunos, tenham acesso à literatura e à pesquisa de informação.
Neste contexto, fomenta-se a animação e promoção da leitura de potencial recepção infanto-juvenil, através da instituição de Clubes de Leitura, junto dos alunos, utilizando blogs, para divulgação de material escrito e plástico e de opiniões sobre literatura, organizando feiras do livro, exposições, concursos literários, convidando escritores, como forma de dinamizar a BE/CRE.
O objectivo derradeiro é criar hábitos leitores nos jovens, fazendo da leitura um acto de prazer gratuito, onde o contacto estético com diversos textos e géneros literários os conduza ao sonho, à imaginação (Steiner, 2007: 46), promovendo a criatividade nas suas práticas educativas, a competência literária e a literacia.
Referências bibliográficas:
ECO, Umberto (2002). A biblioteca. Lisboa: Difel.
GONNET, Jacques (2007). Educação para os Media. As controvérsias fecundas. Porto: Porto Editora.
MARTINS, Jorge (2007). Bibliotecas Escolares/ Centros de Recursos Educativos: cânones e promoção da competência literária. Braga: Universidade do Minho.
PROUST, Marcel (2008). Sobre a leitura. Lisboa: Vega.
CARVALHO, Rómulo de (2008). História do ensino em Portugal. Desde a fundação da nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
STEINER, George (2007). O silêncio dos livros. Lisboa: Gradiva.
2 comentários:
Olá!
Antes de mais, peço desculpa por deixar este comentário aqui, mas não sabia onde seria melhor deixá-lo.
O meu nome é Catarina Coelho e estou a escrever este comentário, porque gostaria de vos deixar algumas informações sobre um romance de fantasia que vou editar. O título é “A fantástica aventura dos Anões da Luz – Em busca de Sulti”, será publicado pela Chiado Editora e o lançamento é no próximo dia 1 de Novembro, em Lisboa.
Note-se que o livro será lançado no dia 1 de Novembro, mas depois ainda leva algum tempo (no máximo um mês, segundo informação da editora) a estar distribuído em todo o país e, logo, a estar disponível nas livrarias. Quem tiver interesse, poderá ter acesso ao livro através da net, mas levará algum tempo a chegar às livrarias. O melhor é, caso alguém queira dar uma vista de olhos nele nas livrarias, contar em conseguir encontrá-lo por lá só em Dezembro ou próximo disso.
Poderão ver a capa do livro no site do mesmo, que indicarei mais à frente. Aqui fica a sinopse parcial que aparecerá na contra-capa:
Esta é a história de uma comunidade de anões, os Anões da Luz, que possui uma magia muito poderosa (a qual eles não sabem utilizar a não ser para fazer o bem) e vive em harmonia, na sua aldeia, longe de todo o mal e sem ter sequer a verdadeira consciência de que, fora da sua comunidade, há seres muito diferentes deles, seres capazes de fazer o mal para atingir os seus fins. O responsável pela poderosa magia deste grupo de anões é Sulti, o feiticeiro da comunidade, sem a presença do qual a magia não funciona. Um dia, a aldeia dos Anões da Luz é invadida por um grupo de homens, que querem raptar o feiticeiro, para assim obter a magia dos anões e o poder que esta confere. Os anões tentam defender-se usando a magia, mas, perante a assustadora visão das armas e do que estas são capazes de fazer (os anões não faziam ideia de que existiam tais objectos), o feiticeiro não consegue pôr em prática a sua magia e acaba por ser raptado pelos homens. É assim que um grupo de anões decide deixar os restantes habitantes da comunidade e partir numa perigosa viagem…
Deixo-vos ainda o endereço do site do livro, para o caso de quererem ver a capa do último e saber mais coisas sobre ele, assim como sobre o lançamento:
http://www.afantasticaaventuradosanoesdaluz.blogspot.com/
Todos sabemos o valor dos livros na promoção de tudo o que dizes no teu artigo, mas acrescentaria o seu papel na denúncia da injustiças, na difusão de ideologias igualitárias e promotoras da paz. Nos lugares onde não há uma biblioteca colorida e com estantes metodicamente organizadas, que cheguem livros de alguma maneira às mãos dos que aprendem a ler, dos que nunca souberam ler e daqueles que já deixaram de ler. Bastará um livro para fazer certos milagres!
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