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21 novembro, 2011

Kindle Book já disponível

Já se encontra disponível, nas várias livrarias do grupo AMAZON, a obra Infância, Memória  e Imaginário. Ensaios sobre Literatura Infantil e Juvenil, para leitura nos dispositivos portáteis do tipo Kindle.

A mesma, que inclui um conjunto de ensaios de investigadores portugueses e espanhóis, pode ser descarregada imediatamente pelo preço simbólico de 1,14 euros (com portes e IVA já incluídos).

14 dezembro, 2010

Infância, Memória e Imaginário em destaque

Acaba de ser publicado mais um título sobre a Literatura Infantil e Juvenil e o Imaginário. Trata-se da obra Infância, Memória e Imaginário. Ensaios sobre Literatura Infantil e Juvenil, a qual é constituída por 8 ensaios de investigadores de universidades portuguesas e espanholas.
Numa linguagem acessível e adequadamente fundamentada, sob os pontos de vista científico e teórico, abordam-se, nesta obra, os seguintes aspectos:

  • A natureza e alguns dos atributos mais visíveis dos textos da literatura infantil
  • O papel do contador de histórias
  • Os múltiplos percursos de leitura que um álbum narrativo sugere
  • O lugar da alteridade e da interculturalidade num texto de Luísa Ducla Soares (Desejos de Natal)
  • O ritual iniciático no conhecido clássico As Aventuras de Pinóquio
  • As marcas do desejo e da metamorfose em duas obras de José Jorge Letria (Lendas do Mar e Lendas da Terra)
  • A importância de duas obras de Álvaro Magalhães para uma hermenêutica dos símbolos (O último Grimm e A Ilha do Chifre de Ouro)
  • O modo como a ideologia se inscreve e se dá a ler em obras de literatura infantil.






A obra, publicada pelo Centro de Investigação em Formação de Profissionais de Educação da Criança (Universidade do Minho, Portugal), é relevante para professores, educadores e estudantes do Ensino Superior, bem como para todos os que se interessem pela Literatura Infantil e Juvenil.


Pode ser adquirida aqui:
Support independent publishing: Buy this book on Lulu.

19 fevereiro, 2008

Grandes Clássicos contados às crianças


Do teatro ao cinema e à banda desenhada os grandes clássicos da literatura têm sido profusamente adaptados, recriados e traduzidos. Figuras nascidas nas letras, como Dom Quixote, Vasco da Gama, Bewolf e Gulliver, entre outros, encontram-se hoje nas prateleiras de qualquer livraria e ganham novos rostos reinventadas por cartonistas, cineastas, ilustradores e escritores. Enquanto que, a maioria das vezes, tendemos a considerar as adaptações cinematográficas e de banda desenhada como novas produções estéticas, porque implicam uma nova linguagem utilizada (o filme e o desenho) já com as adaptações que utilizam o mesmo suporte (a escrita) somos mais comedidos nas apreciações, mais convencionais e tendemos a considerá-las, à priori, de menor qualidade.
A possibilidade de recriar textos numa tentativa de os tornar mais agradáveis sem que eles percam a sua essência é portanto o grande dilema das adaptações. Ninguém, hoje em dia, fora dos círculos académicos lê por exemplo, o “Bewolf”, escrito em inglês medieval com incidências germânicas nem o “ Paraíso Perdido “ de Milton com os seu versos brancos muito complicados sintacticamente, diz Sophii Gee, crítica literária do New Tork Times.
Sendo assim, será preferível encontrar novos formas de difusão, novos suportes, novas formas de ver, olhar ou mesmo escutar os clássicos da literatura?
Na nossa modesta opinião, as reescritas, criando um produto completo, não precisam ser um caminho para se chegar ao original que as inspirou, elas podem valer por si próprias. Tudo depende da qualidade de quem escreve a história, de quem ilustra a história, de quem dirige o filme ou de quem cria a banda desenhada. A arte é sempre apreciada por si própria e ela também é, ela própria, fruto de influências, intertextualidades, reescritas, memórias, ligações que se foram entrecruzando através dos tempos…
No caso das adaptações de grandes clássicos para Literatura Infantil e Juvenil as premissas são as mesmas no que respeita às perdas e ganhos. Perde-se agora o contacto com o autor original mas ganha-se o contacto com a essência da história. Esta, se foi bem recriada, proporcionará uma nova experiência estética através dos paratextos, estrutura, pontos de vista e personagens que, por sua vez, encaminhará o leitor para novos efeitos perlocutivos, para novas respostas pessoais e colectivas perante esta nova leitura.
A memória dos antigos é assim tirada dos alfarrabistas e é mantida viva, pois a reconstrução das suas histórias baseou-se certamente numa lealdade para com o novo leitor, mas também, sem dúvida, para com eles próprios.