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26 dezembro, 2014

Nova obra sobre literatura infantil

Acaba de ser publicada uma nova obra sobre Literatura Infantil e Leitores. Da Teoria às Práticas.

Esta é a 2ª edição amplamente revista e actualizada, encontrando-se com preço de promoção, com 5% de desconto.
A obra fornece sugestões relevantes para formar leitores a partir de bons textos de literatura infantil.


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13 abril, 2012

Nova obra publicada


Acaba de ser publicada em Portugal, com distribuição também no Brasil, a obra Géneros Textuais e Práticas Educativas. Trata-se de um volume, que resulta de uma parceria de pesquisa estabelecida com um grupo de investigadores brasileiros, liderados pela Profª Renata Junqueira de Souza.
O volume, no âmbito da coleção Literacias (Editora Lidel), apresenta uma série de propostas didáticas para trabalhar diversos géneros textuais em contexto pedagógico. Os temas são os seguintes:
  • Leitura compartilhada
  • Dilemas didáticos sobre as ações de ensinar a ler
  • Literatura infantil e hora do conto
  • Leitura da fábula
  • O movimento da escola moderna e o ensino da literatura no 1ºCEB
  • O conto na escola
  • Leitura literária na escola
  • Poesia e formação de leitores
  • Horizontes da escrita
  • Produção de texto.

25 outubro, 2011

XI Encontro de Literatura Infantil

Decorre, no próximo dia 5 de Novembro, na Biblioteca Municipal de Chaves, o XI Encontro de Literatura Infantil que contará com um leque de especialistas e de contadores de histórias. Esta edição é subordinada ao tema Oralidade, Leitura, Cultura... pela voz dos avós


A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia.


09:00h Abertura do secretariado

09:30h Sessão de abertura com a presença de: Comissário do PNL, Coordenador Geral da Rede de Universidades Leitoras, Presidente do OBLIJ - Observatório da Literatura Infanto-Juvenil, Presidente
da ECSH, Reitor da UTAD e Presidente da Câmara Municipal de Chaves.

10:00h Palestra: “Lectura naturista y ecocrítica de los cuentos y leyendas: dragones y mitos de agua como ejemplos”- Eloy Martos (Coordenador Geral da Rede de Universidades Leitoras; Universidade da Extremadura, Espanha).

10:25h Debate / intervalo

11:00h Palestra: “O Clube dos Afectos: Literatura Infantil e Diálogo Intergeracional” – Fernando Azevedo –
Universidade do Minho / OBLIJ.

11:25h Palestra: “Competências de leitura de crianças em risco social: experiência portuguesa e brasileira”–
Márcia Selvatice Tourinho (Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil).

11:50h Debate / interrupção dos trabalhos

14:30h Intervenção das “Narradores da Memória” Maria Lisete Ferreira (Sendim, Tabuaço), Maria de Lurdes Ala (Vilas Boas, Vila Flor), Maria Alice da Silva (Dadim, Chaves), apresentadas por Alexandre Parafita (UTAD / OBLIJ)

15:30h Intervalo

15:45h Relato de experiências em Bibliotecas Escolares e Públicas: Filomena Freitas (A.V. Nadir Afonso,
Chaves), José Francisco Carreiro (A.V. Vidago), Maria do Céu Ramos (B. M. Chaves); Fio Vermeulen-Spada (B. M. Differdange, Luxemburgo), coordenado por Américo Nunes Peres (UTAD Pólo de Chaves).

16:45h Palestra: “Bendito e Louvado meu Conto acabado! A Literatura Tradicional como património cultural” – Carla Guerreiro (Escola Superior de Educação do IPB/ Bragança).

17:10h Debate / Encerramento dos trabalhos / entrega de certificado



Contacto e inscrições:
UTAD - Pólo de Chaves
Drª Teresa Portelinha * telm. 918421866 * e-mail: portelinha@utad.pt

06 maio, 2011

Literatura Infantil e Novas Tecnologias em debate

Decorre amanhã, dia 7, e domingo, dia 8, no âmbito da Feira do Livro de Braga, o Congresso de Literatura Infanto-Juvenil e Novas Tecnologias, um espaço excelente para debater e conhecer novos formatos de leitura bem mais adequados à geração dos nativos digitais.



«A literatura infantil é lida por crianças e pelos mediadores também pelo simples e gratuito prazer desse acto. Lê-se porque, pelos seus textos, se pode aceder a mundos possíveis onde, sem prejuízo ou consequência, o sujeito se pode divertir e fruir com o humor, o insólito, o inverosímil, o maravilhoso, pensando e cogitando modos alternativos de olhar o mundo e os seres que o habitam. Pensar e interrogar os novos espaços para a formação de leitores proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico constituirá o cerne da intervenção a realizar no LiteraTic.» (Fernando Azevedo: Literatura Infantil e Tecnologia: novos formatos para a fruição leitora)



27 novembro, 2007

Histórias com "identidade europeia"?


No livro Wie schemekt der Mond, traduzida para português com o título A que sabe a lua? de Michael Grejniec todos os animais queriam averiguar a que sabia a lua: ”Era doce ou salgada? Só queriam provar um pedacito. À noite, olhavam ansiosos o céu. Esticavam-se e estendiam os pescoços, as pernas e os braços, tentando atingi-la.
A tartaruga resolveu escalar a montanha mais elevada mas não podia tocá-la. Então chamou o elefante e depois a girafa, e depois a zebra e depois o leão e depois o raposo e depois o macaco e por fim o rato que arrancou um pedaço. “ Saboreou-o satisfeito, e depois foi dando migalhas ao macaco, ao raposo, ao leão, à zebra, à girafa, ao elefante e à tartaruga.”
E a lua soube-lhes exactamente àquilo que cada um deles mais gostava.”, porque a indeterminância ( Iser, 1977:33) textual aponta, por um lado, para uma fuga tendencial ao sentido, que impede que se fixe ao texto uma verdade última. O texto constrange positivamente ao jogo intertextual em que se dá a leitura, remetendo, deste modo, o leitor para a textualidade característica de toda a experiência.
A que é que a lua sabe, a um leitor, será certamente diferente do que sabe a lua a outro leitor, porque a recepção do texto verbal e icónico é conseguida pelo duplo princípio da diversidade e da divergência. Contudo, algumas vezes, pode-se convergir para um mesmo objectivo e a consciência dessa necessidade é apontada pelos animais desta história.
A convergência do real (mundo empírico - histórico - factual) e do virtual/ficcional proposto pela literatura, neste caso de recepção infantil e juvenil, pode romper fronteiras que separam um país de outro, mas também podem quebrar as fronteiras que separam pessoas de objectos: a lua estava longe mas o engenho e a arte dos animais determinaram o alcance dos objectivos que era tão simplesmente saber a que sabia a lua.
Também a convergência do local com o global europeu poderá estar na essência da construção de uma nova identidade sem perda da identidade primordial, porque o leão continuará a ser leão, o elefante continuará a ser elefante, a girafa continuará a ser girafa e assim sucessivamente...

IMAGINÁRIO, IDENTIDADES E MARGENS

Está já disponível para aquisição, nas livrarias de referência, a obra IMAGINÁRIO, IDENTIDADES E MARGENS. Estudos em torno da Literatura Infanto-Juvenil, uma publicação da Editora Gailivro, que reúne as conferências e as comunicações do II Congresso Internacional Criança, Língua, Imaginário e Texto Literário (CLT 2006), que teve lugar na Universidade do Minho, entre 8 e 10 de Fevereiro de 2006.


Organizadores: Fernando Azevedo, Joaquim Machado de Araújo, Cláudia Sousa Pereira e Alberto Filipe Araújo
Editorial: Gailivro

Parte I – Infância, Literatura e Imaginário

Imaginários da criança: natureza e criatividade Jean-Jacques Wunenburger Da Criança Simbólica às Imagens Míticas da Infância
Alberto Filipe Araújo e Joaquim Machado de Araújo

Freedom in marginality: the constraints of writing for children, resulting from its marginal position
Zohar Shavit

Viaje del margen al centro. La narrativa de migración e identidades híbridas adolescentes
Celia Vázquez García

O affaire da Literatura Infantil e Juvenil
Cláudia Sousa Pereira

Los problemas de las adaptaciones en Literatura Infantil y Juvenil. Un ejemplo El Patito Feo de Andersen
Pedro C. Cerrillo

Bichos e bichanos, homens e rapazes: da presença de animais na literatura para a infância a Todos os rapazes são gatos de Álvaro Magalhães
José António Gomes

La ficción fantástica: de la marginalidad al centro de la literatura infantil y juvenil
Eloy Martos Núnez

Para uma poética da leitura infantil
Armindo Mesquita

Literatura infantil no Brasil, imaginário e escola
Iduina Mont´Alverne Braun Chaves

Sociedade e Natureza: Que contribuições para uma identidade?
Natividade Pires


Parte II – Estudos de Literatura Infanto-Juvenil

Imaginário e Mítico-Simbólico

Mitos na literatura. Leituras de mundo: a arte no imaginário infantil
Ana Maria da Costa Santos Menin

Dickens’ Hard Times: a version of a modern cave
Herzl Baruch

Viagem pelos labirintos do eu… Uma leitura de Hansel e Gretel dos irmãos Grimm e de Uma casa muito doce de Ana Saldanha
Susana Campos e Fernando Azevedo

Um jovem em Camelot: considerações sobre a lenda arturiana no contexto do imaginário juvenil
Ana Margarida Chora

O herói e o dragão na cultura portuguesa: de Hércules à Coca de Monção
Lina Soares

Um livro de cavalarias Ad Usum Delphini: O Conto De Amadiz De Portugal Para Os Rapazes Portugueses de Afonso Lopes Vieira
Paulo Alexandre Pereira

A terra, o ar, a água e o fogo na mediação das metamorfoses nos contos infantis
Maria Teresa Macedo Martins e Fernando Azevedo

A Literatura Infanto-juvenil Contemporânea: J. K. Rowling, Isabel Allende e Christopher Paolini numa reaproximação mítico-simbólica
Gisela Silva

Imagens de Identidade e Alteridade

A representação do negro na literatura para crianças e jovens: negação ou construção de uma identidade?
Eliane Santana Dias Debus

Elementos da cultura indígena na literatura infanto-juvenil brasileira
Alessandra C. D. Affonso

As diferenças de cor de pele e a construção da identidade da criança através da literatura: os recados de As mãos dos pretos e As cores de Mateus
Ana Rodrigues

A problematização do gênero na literatura infantil: um estudo de caso no contexto brasileiro
Rosa Maria Silveira e Cláudia Amaral dos Santos

Beyond good and evil: Terry Pratchett, Harry Potter, and 9/11
Naomi Wood

Imagen de la identidad en los primeros productos de narrativa infantil y juvenil de ficción científica gallega y portuguesa
Isabel Mociño González

Canónico e Periferias

Literatura em crescimento. O lugar problemático da literatura juvenil no sistema literário
Maria Madalena M. C. Teixeira da Silva

Literatura para crianças: contributos para uma (re)definição
Teresa Mergulhão

From margin to centre in children´s literature. Crossing borders: translating children´s literature
Isabel Pascua Febles

Nonsense e literatura infantil: os Limericks de Edward Lear
Conceição Pereira

Ilse Losa e as histórias que vêm de longe
Ana Isabel Marques

Quando Emília, de Monteiro Lobato, encontra Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Socorro Acioli

Histórias Tradicionais Portuguesas Contadas De Novo por António Torrado: os processos de reescrita e os cânones
Teresa Peres

Russian classics in the world of children’s literature
Alexander Dolin

O Capuchinho Cinzento de Matilde Maria do Sameiro Pedro

O Capuchinho Vermelho revisitado: leituras de História do Capuchinho Vermelho Contada a Crianças e nem por isso, de Manuel António Pina
Sara Reis da Silva

The art of music: an analysis of representations and interpretations of music in selected picture books for children
Sujin Huggins

Estereótipos e imaginários: ogres encantados ou príncipes desencantados?
Anabela Branco de Oliveira

Artextos: los álbumes infantiles
María Jesús Agra Pardiñas e Blanca-Ana Roig Rechou

Danças e contradanças da palavra e da imagem
Leonor Riscado

Leitor, Competência Literária e Práticas Pedagógicas

Didactisme ou engagement littéraire ? La critique sociale dans la littérature enfantine en Afrique
Kodjo Attikpoe

Comandante Hussi ou mundos (im)possíveis
Elsa Sousa Faria e Fernando Azevedo

“Era uma vez…” da literatura infantil à educação para a cidadania
Ângela Coelho de Paiva Balça

A construção da consciencialização histórica através da estética literária infanto-juvenil em Mouschi, O Gato de Anne Frank de José Jorge Letria
Thereza Ferreira

Literatura infanto-juvenil: contornos de uma estética do porvir
Fátima Albuquerque

“Quando os nossos olhos se tocam...”: o momento mágico da “compreensão”
Maria Cecília Basílio

Às voltas com as histórias nas histórias. O exercício da metatextualidade na literatura de potencial recepção leitora infantil
Rita Simões e Fernando Azevedo

“O Inventão de Manuel António Pina – uma aprendizagem da leitura/literatura”
Rita Basílio

Literatura infantil y juvenil, lector y competencia literaria en la prensa compostelana del rexurdimento
Marta Neira Rodríguez

From Oz To Narnia: opening the doors of fantasy in teaching children’s literature
Eduardo Encabo

Discursos sobre o lugar do literário no desenvolvimento das crianças
Luísa Álvares Pereira

Promoção da ecoliteracia – Virtualidades e limitações em textos para a infância
Rui Ramos

A literatura para a infância na prática pedagógica dos educadores
Ana Luísa Brito

Adquisición de la competencia literaria a través de la poesía infantil
César Sánchez Ortiz

Despertar para a poesia: um projecto em contexto de sala de aula ~
Paula Quadros Flores

A iniciação precoce do francês através da abordagem de uma história infantil
Manuela Marques Perestrelo e António Ferreira Moreira

Do prazer afetivo ao desprazer pela obrigação
Regina Helena de Almeida Durigan e Murilo de Almeida Durigan

Contar histórias: um legado da tradição oral incorporado nas práticas pedagógicas
Adilson Aparecido Moreno

A literatura tradicional e oral na formação da personalidade da criança
Natália Maria Lopes Nunes da Graça

Leitura, leitores e apropriações do livro didático de língua portuguesa
Eliana Parise Lemos Tessone

Leitura literária, a filha bastarda da prática pedagógica
Rui Marques Veloso

Programa de leitura: a literatura a serviço da formação de leitores
Renata Junqueira de Souza



04 novembro, 2007


Em todas as conversas sobre a problemática da leitura, sempre alguém se queixa de que cada vez se lê menos. Se é verdade que ainda estamos aquém dos índices desejados, comparativamente com alguns países da união europeia e que isso se reflecte nos índices de literacia dos portugueses, também pensamos que haverá algum exagero nesta afirmação.

O problema é que, muitas vezes, quando dizemos que se lê pouco estamos a pensar na leitura de autores consagrados como Fernando Pessoa, Saramago, Eugénio de Andrade... e muitos mais! Mas a maioria dos leitores escolhem antes para leitura, as novelas dos Templários, os mistérios das múmias Egípcias, as sagas das mulheres Muçulmanas ou as atrocidades de Hitler.

No que à literatura infantil diz respeito lêem, por exemplo, J. K. Rowling, para arrepio de muitos bons professores de Língua Portuguesa!

Enfim, o que estes leitores fazem é ler por prazer, em lugar de ler para qualquer outra coisa! Lêem sem terem uma ideia penitencial da literatura, sem se importarem de se insurgir contra os cânones estabelecidos. A ideia de que se lê para tirar prazer da leitura ainda assusta, porque a leitura tem que constituir-se como um esforço desmedido, um trabalho interminável ou uma mortificação que melhora o espírito.

Contudo, a leitura, seja ela qual for, é sempre uma expressão de um prazer superior, no que a Stuart Mill (1871) diz respeito, pois só os seres humanos conseguem apreciá-la e deleitar-se com ela.
Por isso venham os Paulos Coelhos, os Nicholas Sparks e os Dan Browns!

12 outubro, 2007

Importante recurso na web: adrian&pandora

Para todos os que já são leitores e para os que trabalham como mediadores da leitura com adolescentes e jovens adultos em bibliotecas públicas, não deixem de visitar o interessante blogue adrian&pandora e as suas numerosas e relevantes ligações!

29 junho, 2007

Formar Leitores: Pais e Professores Protagonistas

Lúcia Barros defende na 2ª feira, dia 2 de Julho, pelas 10h, a sua dissertação de Mestrado em Estudos da Criança - Análise Textual e Literatura Infantil, subordinada ao tema: Formar Leitores: Pais e Professores Protagonistas.

Local: Sala de Actos do Conselho Académico - CP2 - Universidade do Minho (campus de Gualtar, Braga)

Júri:
Prof. Doutor Fernando Azevedo (Universidade do Minho)
Prof.ª Doutora Ângela Balça (Universidade de Évora)
Profª Doutora Renata Junqueira de Souza (Universidade Júlio Mesquita Filho, Presidente Prudente, Brasil)

A entrada é livre.

23 abril, 2007

OS LIVROS DAS NOSSAS VIDAS - exposição na Biblioteca Pública de Braga


Os livros das nossas vidas
(Exposição na Biblioteca Pública de Braga)
Para celebrar em 2007 o Dia Mundial do Livro, que se comemora a 23 de Abril, a Biblioteca Pública de Braga desafiou os seus Leitores mais persistentes ou os seus Amigos que em ocasiões várias têm colaborado nas iniciativas que promove ou a apoiam nos momentos difíceis que muitas vezes vive, a indicarem o livro da sua vida. Pedimos que cada leitor, que cada amigo nos confidenciasse “o título de um livro que tenha marcado a sua vida, que seja para si um livro inesquecível” e das respostas recebidas surgiu esta pequena exposição.
OS LIVROS DAS NOSSAS VIDAS é uma revelação pessoal, a surpresa de uma escolha que decorre das recordações da infância, da descoberta de um texto que abre horizontes, da sua importância para a formação pessoal ou académica ou apenas do simples prazer que a leitura pode sempre proporcionar. Assim, a BPB apresenta, por ordem alfabética, os livros escolhidos, os respectivos autores, bem como os nomes das pessoas a quem a sua leitura tanto marcou e que poderão ser apreciados na exposição patente no Átrio da Reitoria da Universidade do Minho (Largo do Paço, Braga) desde 23 de Abril a 25 de Maio de 2007 nos dias úteis, das 9 às 17:30h.
A lista dos livros escolhidos é enviada em anexo a esta informação, sendo de notar que 3 títulos receberam duas nomeações: “O principezinho” e a “Bíblia sagrada”. No dia 23 de Abril, no átrio da Biblioteca Pública (Praça do Município) os leitores poderão encontrar, como vem sendo habitual, um conjunto de livros diversos (fim de edições ou livros manuseados) que são oferecidos a quem visitar esta Unidade Cultural da Universidade do Minho. Está prevista para o dia 10 de Maio, no Salão Medieval, pelas 21:30h, a realização de um encontro informal entre todos os que colaboraram na iniciativa que, assim, poderão justificar a sua escolha e conversar entre si e com o público interessado. Entretanto no átrio da BPB será apresentada uma pequena mostra bibliográfica de livros relacionados com o 25 de Abril.
os livros das nossas vidas
APARIÇÃO / Vergílio Ferreira
BÍBLIA SAGRADA / trad. António Pereira de Figueiredo
BICHOS / Miguel Torga
OS CADERNOS DE MALTHE LAURIDS BRIGGE / Rainer Marie Rilke
CEM ANOS DE SOLIDÃO / Gabriel Garcia Márquez
CONFESSO QUE VIVI / Pablo Neruda
CONFISSÕES DE UM HOMEM RELIGIOSO / José Régio
CRISTO RECRUCIFICADO / Nikos Kazantzaki
DIZ-ME A VERDADE ACERCA DO AMOR / W.H. Auden
DOS LÍQUIDOS / Daniel Faria
UM DRAMA NA LIVÓNIA / Jules Verne
HISTÓRIA DA GUERRA DO PELOPONESO / Tucídides
A ILÍADA / Homero
ILUMINAÇÕES / Jean Arthur Rimbaud
O LIVRO DE SAN MICHELE / Axel Munthe
OS LUSÍADAS / Luís de Camões
A MÃE / Maximo Gorki
OS MAIAS / Eça de Queirós
MEMÓRIAS DE ADRIANO / Marguerite Yourcenar
MEU PÉ DE LARANJA LIMA / José Mauro de Vasconcelos
A NEW EARTH / Eckhart Tolle
NOVOS CONTOS DA MONTANHA / Miguel Torga
ODISSEIA / Homero
A ORIGEM DA FAMILIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO / Friedrich Engels
OUTONO EM PEQUIM / Boris Vian
A PAIXÃO SEGUNDO G.H. / Clarice Lispector
LA PENSÉE SAUVAGE / Claude Levi-Strauss
PEREGRINAÇÃO INTERIOR / António Alçada Baptista
PHOTOPHYSICS OF AROMATIC MOLECULES / John B. Birks
POESIAS INÉDITAS (1919-1930) / Fernando Pessoa
PRAÇA DA CANÇÃO / Manuel Alegre
O PRINCIPEZINHO / Antoine de Saint Exupéry
PROSAS / Antero de Quental
RUA DE SENTIDO ÚNICO E BERLIM POR VOLTA DE 1900 / Walter Benjamin
SERVIDÃO HUMANA / Somerset Maugham
SÓ / António Nobre
OS SUBTERRÂNEOS DA LIBERDADE / Jorge Amado
ULISSES / James Joyce
O VALENTE SOLDADO CHVEIK / Jaroslav Hasek
O VELHO E O MAR / Ernest Hemingway José

22 abril, 2007

07 abril, 2007

O "Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor" é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Neste dia, para além de inúmeras efemérides realizadas por esse país fora, é lançado, na FNAC do Chiado, em Lisboa, o livro Formar Leitores: Das Teorias às Práticas, coordenado por Fernando Azevedo.
Se és professor, não deixes de estar presente porque a formação de leitores é assunto da escola do século XXI!
Se és pai ou mãe, não deixes de estar presente porque o prazer da leitura começa em casa!
Se és avô ou avó, não deixes de estar presente porque o teu exemplo é necessário para fazer emergir cumplicidades leitoras!
Enfim, se és cidadão deste país, não deixes de estar presente porque a tua presença dá força aos que gostariam de encantar o mundo com o prazer da leitura e dizer:
Ler sempre.
Ler muito.
Ler "quase tudo"
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto,
pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.Ler verdades e mentiras.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.

Poema de
Edith Chacon Theodoro