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05 junho, 2007

Nem tudo o que parece é!



“Quem vê caras, não vê corações”
Autora: M.ª Conceição Galveia Ferreira
Ilustrador: João Tavares
Editora: Edições Nova Gaia
I.S.B.N: 972-712-418-6
Grupo Etário: 6-9 anos


Natural de Moçambique, a autora «Quem vê caras, não vê corações» cresceu em Sacavém e vive, actualmente, no Barreiro. Professora de Língua Portuguesa na margem Sul, Maria da Conceição Galveia Ferreira tem já vários livros juvenis publicados tendo iniciado a sua actividade literária aos 9 anos, escrevendo contos e crónicas para um jornal regional.
Acabadas as férias, os gémeos Filipe e Filipa regressam à escola onde frequentam o terceiro ano. Depois do reencontro com os colegas descobrem que têm uma nova professora. Desiludidos com aqula mulher vestida de preto e de óculos de lentes grossíssimas, os alunos mostram-se pouco calorosos na recepção à professora Clotilde. Contudo, usando a sabedoria e doçura, Clotide acaba por seduzir os alunos e quebrar deste modo a barreira de silêncio que se tinha imposto. Para isso, a professora colocou um chapéu mágico. Mas este não é um chapéu qualquer, este tem o poder de segredar histórias com provérbios dentro.
A obra de M.ª Conceição Galveia Ferreira é uma história simples mas com uma importante lição de vida. Recheada de encanto e polvilhada com magia, este livro inspira-se na sabedoria popular para ensinar que «Quem vê caras, não vê corações». Uma excelente obra para demostrar que o essencial se encontra no coração e não na aparência.
Segundo o professor Marcelo Rebelo de Sousa, autor do prefácio, a obra é «… um contributo singelo, mas com muito mérito para o prazer da leitura, porta de entrada para o prazer da escrita. Um e outro essenciais para mantermos viva e remoçada a língua portuguesa.» O texto icónico apresenta-se como mero complemento ilustrativo ao texto verbal, com desenhos simples, o ilustrador caracteriza de uma forma objectiva as várias personagens que aparecem ao longo da história. O livro da colecção «Histórias com provérbios dentro» tem ilustrações de João Tavares.

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