DACOSTA, Luísa (2006). A rapariga e o sonho. Colec. “Obras completas de Luísa Dacosta”. Ilustrações de Cristina Valadas. Lugar de publicação: Porto, Edições ASAISBN: 972-41-2730-3
Este livro é da autoria de Luísa Dacosta. Nasceu em Vila Real, em 1927, formou-se na faculdade de letras, Lisboa, em histórico-filisófico. Adaptou para o teatro histórias de tradição portuguesa. É uma das autoras mais premiadas no campo da literatura infantil em Portugal. É autora de livros como: a sombra do mar; sargaço; o perfume do sonho, na tarde; o rapaz que sabia acordar a primavera; nos jardins do mar; robertices; entre outros. A ilustração ficou a cargo de Cristina Valadas. Esta nasceu no Porto em 1965. Desde 1988 tem vindo a expor realizando até à data 18 exposições individuais e participado em diversas exposições colectivas. É ilustradora de vários livros para a infância. Venceu já vários prémios tais como: Almada Negreiros, em 1997 e em 2000 venceu Prémio Maluda e o grande Prémio Gulbenkian de ilustração.
Esta história não começa com a expressão hipercodificada “era uma vez” mas sim “no sonho a liberdade” e contraria as regras ortográficas pois começa em letras minúsculas podendo deduzir que no sonho tudo é permitido até mesmo contrariar regras. Com este livro viajamos ora até um espaço telúrico ora até um outro muito próximo do celestial. Esta viagem é feita pela mão de uma rapariga que sonhava e acaba, de certa forma, por espelhar aquilo que de imaterial marca a existência humana. Existe um desenraizamento do real onde a menina se divide de mãos dadas com os seres invisíveis. A ilustração acompanha o texto e o tamanho dos caracteres, através dela prevemos o desenrolar da história, as imagens fazem-nos viajar pois são de um pormenor muito rico.
Num cativante discurso metafórico, modelado a partir de elementos claramente simbólicos, o texto em conformidade plena com a ilustração solicita uma espécie de “fuga” ao real para assim alcançar a capacidade de sonhar. De invulgar riqueza semântica, A rapariga e o sonho denota um amor á mãe natureza. Caracteriza-se como prosa poética feita de uma naturalidade e de uma maleabilidade muito rara na escrita preferencialmente destinada á infância. A Rapariga e o Sonho torna-se um convite ao imaginário infantil onde a fantasia e o irreal estão sempre presentes.
Esta história não começa com a expressão hipercodificada “era uma vez” mas sim “no sonho a liberdade” e contraria as regras ortográficas pois começa em letras minúsculas podendo deduzir que no sonho tudo é permitido até mesmo contrariar regras. Com este livro viajamos ora até um espaço telúrico ora até um outro muito próximo do celestial. Esta viagem é feita pela mão de uma rapariga que sonhava e acaba, de certa forma, por espelhar aquilo que de imaterial marca a existência humana. Existe um desenraizamento do real onde a menina se divide de mãos dadas com os seres invisíveis. A ilustração acompanha o texto e o tamanho dos caracteres, através dela prevemos o desenrolar da história, as imagens fazem-nos viajar pois são de um pormenor muito rico.
Num cativante discurso metafórico, modelado a partir de elementos claramente simbólicos, o texto em conformidade plena com a ilustração solicita uma espécie de “fuga” ao real para assim alcançar a capacidade de sonhar. De invulgar riqueza semântica, A rapariga e o sonho denota um amor á mãe natureza. Caracteriza-se como prosa poética feita de uma naturalidade e de uma maleabilidade muito rara na escrita preferencialmente destinada á infância. A Rapariga e o Sonho torna-se um convite ao imaginário infantil onde a fantasia e o irreal estão sempre presentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário